Nova entrevista do Sam a InStyle Magazine

Confira a entrevista e o photoshoot do Sam para a InStyle:

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Essa entrevista contém spoilers de A Esperança – O Final

O céu paira pesado e sombrio em um dia abafado em Londres. Mas Sam Claflin parece positivamente animado. Usando um par de jeans claro, uma camisa de linho branco com seus dois primeiros botões abertos para revelar uma quantidade educada de cabelo no peito, um cabelo bagunçado e barba por fazer, ele poderia ser um dos convidados mais agradáveis em uma festa na piscina no verão. E ele, de fato, tem um ar de aventureiro sobre ele. Como Finnick Odair em Jogos Vorazes e Philip Swift em Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas, o ator de 29 anos, nascido em Ipswich, tem a o gingado, um conjunto de habilidades e sensualidade de um jovem Errol Flynn. Mas agora, na luz baixa de salão do do Hotel Hoxton Holburn, Claflin afunda desleixadamente em uma cadeira para saborear um cappuccino e admite: “Em geral, eu sou muito feminina, muito mais como uma senhora do que um – “, ele puxa o seu queixo até o pescoço e diz em uma voz rouca: ” – cara.” Então ele acrescenta gorjando, “Se você sabe o que quero dizer.” Seu sorriso é largo e tímido, com covinhas no meio do caminho até as bochechas. E então ele me diz – alerta de spoiler – como ele morre.

Então, Sam, vamos direto ao assunto. Como qualquer um que tenha lido a trilogia sabe, na próxima parte de Jogos Vorazes, A Esperança – O Final, seu personagem é “decapitado por um lagarto-bestante.” Como é que você se preparou para isso?
Esse foi o dia mais difícil de trabalho que eu já tive. Eu estava constantemente lutando, matando um dublê após o outro, e tudo por um fim triste.

Mas é por isso que se atua, certo? A emoção da vitória, a agonia da derrota.
Estranhamente, sim. Eu estava muito feliz enquanto crescia, e através de escola de teatro eu mais centrei na luta coreografada e combate no palco e menos em Shakespeare. Meu pai e eu gostávamos de assistir filmes de ação: todos os Bonds, Coração Valente, Gladiador. Vários filmes históricos épicos. Mas Os Goonies era e é o meu filme favorito.

E a sua mãe?
Ela odeia esse tipo de filmes. A Incrível Jornada era um grande favorito dela.

Em seu próximo filme, o sentimental “Como Eu Era Antes de Você”, você interpreta Will Traynor, um homem paralítico. Você também está em negociações para interpretar Robin Friday, um jogador de futebol Inglês, que morreu aos 38 anos. Mesmo Finnick, embora super heróico, é humano no final. Você parece atraído para o mortal numa época em que tantos atores estão usando capas e máscaras.
Eu sou mente aberta. Se o roteiro certo vier, eu ficaria feliz em saltar a bordo. Mas a principal coisa é, eu quero ser desafiado de novas maneiras e trabalhar com pessoas interessantes. Eu não estou em uma corrida para ganhar um Oscar ou mesmo tentar ir por esse caminho.

Você tem sua própria pequena base de fãs. Você sente pressão para atuar de uma determinada maneira? É algo que você discute com sua esposa, que também é uma atriz?
Eu acho que tenho certos seguidores que a minha esposa, Laura [Haddock], não tem. Mas, em geral, ela é muito mais escrutinada publicamente – por tudo, de como ela se comporta ao que ela usa – do que eu. Como nós dois somos atores, nós não falamos muito sobre isso. Para nós, é apenas normal. Quanto aos meus fãs, eu sou respeitoso com a faixa etária que está interessado em mim. Eu tento não xingar demais, e, bem… é um equilíbrio difícil. Eu gosto de beber, e eu tenho uma tatuagem, mas eu mantenho isso discreto. Eu não quero ter crianças dizendo: “Ele tem uma, então eu vou fazer uma.”

Qual é a sua tatuagem?
É uma andorinha vermelha e preta no meu bíceps esquerdo interior.

Quem você admirava quando criança?
Isso é fácil – David Beckham. Eu joguei futebol todos os dias da minha vida.

Oh, ele tem uma tonelada de tatuagens. Vocês poderiam se relacionar com isso. Vocês já se conheceram?
Não. Eu estava em uma festa e ele estava lá, mas eu estava muito nervoso para me aproximar dele. Essa foi a segunda vez que eu realmente fiquei sem palavras e tonto e infantil. Eu odeio tirar selfie, mas eu vi Paul Rudd em um hotel em Nova York, e eu tenho uma paixão de homem secreta por ele. Eu queria tirar uma foto com ele, mas eu disse a mim mesmo: “Eu não posso me reaixar a esse nível”. No entando, eu gostaria de ter. Eu estava dizendo a minha esposa, que sabe que eu o amo, que eu vi ele e ela disse: “Prove” e eu não podia.

Qual é o seu problema com selfies?
Eu estava na academia no outro dia quando estas duas mulheres chegaram em suas roupas de academia. Depois de levar 10 minutos tirando selfies na frente do espelho, eles foram cada uma para uma máquina, e tiraram mais, com aquela carinha de pato que as pessoas fazem. Isso realmente me incomodou. O treino delas consistiu em tirar fotos de mesmas no aparelho. É uma vaidade que mundo assumiu. Eu não sinto como se eu tivesse malhado a menos que eu estou pingando de suor e, provavelmente, parecendo meu pior. Por que as pessoas querem ver isso? Eu acho que é parte de um problema maior sobre o quanto dependemos de computadores. Mesmo no meu trabalho, eu me preocupo com o quanto nós confiamos em CGI. A a nimação está ficando tão boa que em breve nós vamos ser apenas vozes, em seguida, eles vão inventar vozes e estaremos sem trabalho.

Você preferiria estar em outra época, fazendo os épicos lo-fi que Errol Flynn?
Sim, eu acho que sim. Eles literalmente batiam em suas coxas e a música vinha exatamente no momento certo. Mas eu não sei se as pessoas naquela época levaram esses filmes de ação a sério.

Ser levado a sério é uma grande preocupação?
É bastante deprimente [risos]. Eu acho que há partes de mim que gostariam de ser levadas a sério. Mas um monte de papéis são oferecidos a alguém que é melhor ou mais bonito.

Alguém pode realmente ser mais bonito, Sam?
Há uma hierarquia de Hollywood, e os mesmos trabalhos ão oferecidos para as mesmas pessoas. Há uma piscina, e eu estou na borda tentando entrar. Embora eu tenha muita sorte. Eu tenho amigos que ficariam felizes em fazer o roteiro que acabei de dizer não. É um problema de primeiro mundo, mas é um problema que estou tendo.

Via | Tradução: Leili – Equipe Sam Claflin Brasil

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